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Andrej Karpathy: Software in the era of AI

  • Foto do escritor: João Bugelli
    João Bugelli
  • 19 de jun.
  • 2 min de leitura
Palco do AI Startup School


Nos dias 16 e 17 de junho, aconteceu em San Francisco, CA, a primeira edição do AI Startup School, evento promovido pela Y Combinator. O encontro reuniu nomes de peso do ecossistema de tecnologia e IA, como Elon Musk, Satya Nadella, Sam Altman, Andrej Karpathy, Andrew Ng, Fei-Fei Li, Varun Mohan, John Jumper, Aravind Srinivas, Michael Truell, entre outros.


Cada palestra abordou temas centrais sobre o momento atual da inteligência artificial e os rumos da inovação em startups e grandes empresas.


Neste post, compartilho minhas anotações da palestra “Software in the Era of AI”, apresentada por Andrej Karpathy, ex-diretor de IA da Tesla e referência na área de aprendizado profundo.


A palestra completa está disponível neste link:




Minhas anotações


O software está mudando novamente de forma profunda e acelerada. Karpathy propõe que estamos entrando numa nova era da computação.


Três Eras do Software

  • Software 1.0: Código clássico (ex: C++)

  • Software 2.0: Redes neurais — weights aprendidos com dados

    • Ex: Autopilot da Tesla substituindo C++ por ML

  • Software 3.0: Prompts e LLMs como nova linguagem de programação

    • Programação em inglês



Algumas analogias, comparações e características dos LLMs

  • Utilities: LLMs como "infraestrutura de inteligência" (capex + opex)

  • Fabs (fábricas de semicondutores): Treinamento caro, centralização em poucos laboratórios

  • Sistemas Operacionais: LLMs como CPUs + memória (contexto)

LLM OS
  • Anos 1960: Computação na nuvem, clientes finos, ainda cara

  • Difusão invertida: Consumidor adota antes de governo e corporações



Psicologia dos LLMs

  • Super-humanos em memória e conhecimento

  • Déficits cognitivos:

→ Alucinações, erros simples, sem aprendizado contínuo

→ "Como se fosse a primeira vez" (amnésia anterógrada)

  • Vulneráveis a prompt injection e falhas de segurança



Oportunidades: Aplicações com autonomia parcial

  • UX + LLMs: GUI ajuda na verificação e aceleração do fluxo


Chaves do design:

  • Gerenciamento de contexto

  • Orquestração de múltiplos LLMs

  • Interface visual para humanos (ex: diffs coloridos)

  • Slider de autonomia: do assistente à ação automática


  • Modelo de cooperação: IA gera, humano revisa

Humano e AI Loop

  • Mais eficaz: armadura do Homem de Ferro (assistente), não o robô completo (autônomo)



Todo mundo pode ser programador (Vibe Coding)

  • Codificação com linguagem natural (ex: app iOS com prompt)

  • Dificuldade real: infraestrutura (DevOps, deploy, pagamentos)



Construindo para agentes (IA)

  • Criar interfaces e formatos pensados para LLMs:

    • lm.txt: arquivos legíveis por IA

    • Documentação em Markdown com comandos

    • Ferramentas como git ingest e deep wiki



Em resumo

LLMs são como novos sistemas operacionais. Ainda falíveis, mas com superpoderes. A era dos agentes será construída com produtos de autonomia parcial, UX forte e interação humano-IA eficiente. O momento é agora.




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