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Prêmio Nobel de Física e Química 2024: protagonismo da IA

  • Foto do escritor: João Bugelli
    João Bugelli
  • 10 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de out. de 2024

O Prêmio Nobel de Física de 2024 foi concedido a Geoffrey Hinton e John Hopfield por estabelecerem a base das redes neurais artificiais, um componente fundamental para o desenvolvimento de IA moderna.


Já o Prêmio Nobel de Química foi dividido entre David Baker, Demis Hassabis e John Jumper por suas contribuições no design e predição de estruturas de proteínas usando inteligência artificial, revolucionando a biologia molecular e a descoberta de novos medicamentos.


Quais foram suas contribuições?


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Geoffrey Hinton e John Hopfield trouxeram avanços teóricos e práticos que tornaram as redes neurais eficientes e viáveis para grandes aplicações.


As Redes Hopfield, criadas por John, e o conceito de backpropagation de Hinton, hoje sustentam praticamente todas as inovações modernas em deep learning.


Esses conceitos permitiram que a IA moderna superasse desafios em processamento de linguagem, visão computacional e aprendizado por reforço, transformando setores como saúde, finanças e tecnologia.


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Já no Nobel de química, David Baker utilizou ferramentas computacionais para criar proteínas inéditas, permitindo desenvolver moléculas com funções específicas, como remédios customizados e novos materiais.


Demis Hassabis e John Jumper, com o AlphaFold2, resolveram um problema biológico de 50 anos ao prever a forma de qualquer proteína com precisão.


A capacidade de prever e desenhar proteínas sob demanda acelera o desenvolvimento de tratamentos médicos e a criação de novas enzimas para aplicações industriais, tornando a pesquisa em biologia mais ágil e eficiente.



Por que isso importa para a área de Inteligência Artificial?


Esses prêmios representam um marco histórico, pois são os primeiros Nobel concedidos especificamente por avanços em inteligência artificial. Isso ressalta a crescente relevância dessa tecnologia, que não apenas resolve problemas complexos em áreas como física e biologia, mas também se posiciona como uma tecnologia de base para a ciência e a indústria. A IA está se tornando um alicerce essencial para explorar novas fronteiras científicas, resolver desafios globais e potencialmente revolucionar setores inteiros. Ao serem reconhecidos pelo Nobel, esses trabalhos mostram que a inteligência artificial já é uma ferramenta fundamental para o progresso científico.


Veja o anúncio de cada prêmio:




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