A fase de força bruta da IA: O que está por vir?
- João Bugelli

- 20 de set. de 2024
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Estamos na fase de "força bruta" da inteligência artificial, onde o desenvolvimento de IA, especialmente IA generativa, depende fortemente de hardware especializado, como GPUs de alto desempenho. Contudo, essa dependência pode ser temporária. De acordo com a Gartner, em breve, máquinas mais acessíveis poderão realizar essas tarefas, tornando o cenário mais democrático.
A análise da Gartner destaca um ponto importante: apesar do grande hype em torno da IA generativa, apenas 5% das empresas estão efetivamente utilizando-a. Isso sugere que, no futuro, soluções de IA tradicionais e menos dependentes de hardware podem ser mais vantajosas para a maioria dos negócios.
Empresas que investem pesadamente em hardware para IA podem enfrentar desafios conforme essas mudanças ocorrem. A longo prazo, veremos uma transição onde a dependência de GPUs para modelos de IA diminuirá, e soluções mais eficientes e menos intensivas em hardware ganharão espaço. Isso também pode significar uma queda nos custos de implementação de IA, tornando a tecnologia mais acessível para empresas menores.
A implicação para o mercado de IA é clara: conforme a tecnologia evolui, o foco deverá mudar de força bruta computacional para otimizações mais inteligentes e acessíveis, facilitando o desenvolvimento e a aplicação de IA em diversos setores.
Esse cenário sugere uma mudança significativa na indústria de IA, com um impacto profundo tanto no desenvolvimento de novos modelos quanto nas estratégias de empresas que atualmente investem em infraestrutura pesada.
Fonte: The Register
